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GTA VI, blockchain, tokens e o Brasil gamer: o futuro dos jogos já começou?

  • Foto do escritor: Giovanna Pieroni
    Giovanna Pieroni
  • 1 de ago.
  • 3 min de leitura
blockchain enthusiasts swap to your gamer skin
blockchain enthusiasts swap to your gamer skin

O que há algum tempo já não é mais só entretenimento agora entra na maturidade e expansão como economia, identidade e espaço social. E quem acompanhou o painel no palco Degen da TokenNation 2025 sabe bem disso.

O tema era direto: o que a Web3 pode (ou não) aprender com GTA, LoL e CS2. A conversa reuniu Ney Neto (Biobots AI), Frederico Tannure (Legacy) e Breno Campi (Blink Planet). Não foi um debate ancorado em dados (e nem precisava). As ideias e provocações surgiram com força a partir da vivência real de quem está construindo o setor.

Dados que ampliam a visão (e fortalecem a tese)

Em um momento da discussão, houve uma menção breve ao relatório da Newzoo. Fui atrás do material e ele acabou reforçando e organizando muitos dos pontos que estavam pairando na minha cabeça enquanto ouvia o painel.


Ali entendi com mais clareza como os grandes jogos e a tecnologia blockchain não caminham em direções opostas, pelo contrário, eles estão convergindo. O que falta não é tecnologia: é propósito, produto, timing.

Segundo os dados da própria Newzoo, o mercado global de games movimentou 184 bilhões de dólares em 2023 e deve ultrapassar 205 bilhões até 2025. Mais da metade de todo o tempo jogado em PCs e consoles está concentrada em apenas 10 jogos. E o número médio de títulos jogados por pessoa no Steam caiu de 13 para 8 nos últimos anos.


Menos variedade, mais vínculo: o novo cenário da atenção gamer

Não se trata mais de variedade. Trata-se de profundidade. De vínculo. De atenção compartilhada e mantida.

É nesse contexto que surgem os rumores sobre GTA VI — e é por isso que eles são tão relevantes. Fala-se em economia cripto nativa, recompensas tokenizadas, integração com criadores e servidores personalizados com regras próprias. Se isso se confirmar, não será apenas uma inovação tecnológica. Será um reposicionamento cultural.

Porque o GTA que já se joga no Brasil — nos servidores de RP, com economias internas criadas pela comunidade — já faz isso. Já vive isso. Só falta nomear. 

Obs.: Os travessões são meus — mas a revisão foi 100% com IA.

Se GTA VI integrar blockchain, a Web3 deixa de ser conceito

Se a Rockstar incorporar blockchain à experiência, talvez a Web3 deixe de ser um discurso sobre o futuro e passe a ser simplesmente o que se vive dentro do jogo. Sem buzzwords. Sem onboarding forçado.

E o Brasil? Com mais de 100 milhões de jogadores ativos, forte adesão a mobile, FPS e jogos coletivos, o país já demonstra uma compreensão intuitiva sobre valor simbólico, posse digital e construção comunitária. A cultura gamer brasileira é terreno fértil para a adoção de novas estruturas — desde que elas respeitem o comportamento real das pessoas.


Negócios que já traduzem o futuro em produto

Dois negócios apresentados no painel ilustram bem esse cenário: na Matchskins, fãs emprestam skins para seus jogadores favoritos de CS, que usam em campeonatos. Depois, recebem o item de volta com uma name tag personalizada, registrada on-chain. A posse vira memória. A tecnologia reforça o vínculo.


Blink Planet segue outro caminho: você compra assets com Pix ou cartão; o mint só acontece se e quando você quiser. A wallet é opcional. A blockchain está ali, mas não grita. O que importa é a experiência, não o processo técnico.


ilustração que faz alusão a personagens de jogos como GTA, Fortnite e Skins
ilustração que faz alusão a personagens de jogos como GTA, Fortnite e Skins

O que está faltando (e o que já está acontecendo)

E talvez seja exatamente isso que falte: jogos que encantem, experiências que durem, produtos que façam sentido mesmo sem manual. Quando a tokenização for natural, ela deixará de ser centro — e passará a ser suporte.

A gente não precisa mais esperar o metaverso. Ele já existe. Está nos servidores de roleplay, nas comunidades de Fortnite, nos marketplaces de skins e nas gírias compartilhadas entre quem joga todo dia.


Se você trabalha com games, inovação, dados ou cultura digital, talvez já tenha notado: os jogos deixaram de ser produto. Eles são linguagem, infraestrutura e espaço simbólico.

A próxima geração de líderes digitais, criadores e construtores de ecossistemas está crescendo nesses espaços. 

Alguns já têm token. Outros, comunidade.

 
 
 

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